segunda-feira, 7 de julho de 2008

O encontro inesperado!

Estava saindo da padaria quando de repente dei de cara com ele. Confesso que não esperava revê-lo e muito menos reconhece-lo como reconheci. Foram apenas segundos, mais, tempo suficiente para que minha mente vagasse e trouxesse todas as lembranças a tona. Era ele! Simplesmente ele! Ali! Parado na minha frente esperando que eu passasse.

Eu apenar sorri, ele também sorriu e por um breve instante temi não ser reconhecida, porém, neste momento ele falou meu nome e me abraçou, como que contente por ter me encontrado.

Eu me derreti naquele abraço e não soube o que falar. Queria que o mundo parasse para que pudéssemos ficar ali para sempre. Juntos um do outro como deveria ter sido.

Então, ele como se não fosse nada, me disse que eu estava linda naquele vestido florido, e eu que nem achava aquele vestido tão lindo pensei que agora só o usaria em ocasiões bastantes especiais.

Eu lhe perguntei por onde ele havia andado e ele sorrindo me respondeu que havia estado pelo mundo a procura da pessoa que havia mexido com ele como nenhuma outra. E olhando nos meus olhos sorriu. Eu sorri e desviei o olhar. Ele continuava aquele inveterado galanteador e tinha um cheiro tão bom que me deixava quase sem ar. Naquele instante tive vontade de colocá-lo no bolso e correr com ele dali, para que não houvesse chance dele fugir de mim outra vez.

Revolvemos então entrar para tomar um chocolate quente, pois, a temperatura havia baixado e os flocos de neve já começavam a cair, como que se houvessem previsto aquele encontro e torcessem para que desse certo. Era o destino atuando ao nosso favor.

Eu só conseguia sorrir e olhá-lo com cara de boba, às vezes, ainda olhava ao redor com medo que estivesse escrito na minha testa todo aquele amor que eu estava sentindo. Ele começou a me contar que havia viajado por vários paises e que tinha ido parar na França para fazer, enfim, o seu tão planejado curso de culinária. Neste momento não me contive e disse a ele que o curso era um sonho nosso e que eu estava esperando por ele para fazê-lo. Ele sorrindo me disse que esperou que eu ligasse para dizer se os nossos planos continuavam de pé, pois, como sempre fora descuidado havia perdido todos os meus contatos. Eu não lhe contei que num ímpeto de raiva e muita tristeza havia queimado o papel no qual ele havia anotado seus telefones, lhe disse simplesmente que também havia perdido.

Ele então propôs que fossemos ao curso para que eu me inscrevesse e assim podermos seguir com os nossos planos. Dentro de mim uma confusão de sentimentos rolava, não sabia se ele havia feito isso inocentemente, no ímpeto do encontro, ou se realmente tinha a intenção de cumprir o prometido desta vez.

Contudo eu tinha que ir embora, estava atrasada para um compromisso do outro lado da cidade, então trocamos mais uma vez os telefones e marcamos um novo encontro para aquele final de semana.


Fui embora feliz e pensando na frase do Caio: “´Põe no mundo com a sorte da surpresa ou o azar da decepção, nas mãos do destino!

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